O Sistema OCB Amapá organizou um grande encontro de dirigentes das cooperativas do estado para discutir e auxiliar em estratégias para os empreendimentos diante do atual cenário econômico influenciado pela pandemia do novo coronavírus.
Para isto, a OCB-AP levou ao encontro o consultor empresarial Bruno Ricardo Castro, que uma explanação sobre o atual panorama econômico em relação aos impactos da pandemia. Ele palestrou sobre aspectos de gestão de arranjos produtivos, de finanças, mercado e inovação para os 41 dirigentes presentes. O encontro ocorreu na quadra da Igreja Jesus de Nazaré, na região central de Macapá.
O superintendente da OCB, Gilcimar Pureza, ressaltou a importância do evento – que devidamente respeitou as regras de distanciamento e precaução contra a covid-19 – ao destacar que, infelizmente, algumas cooperativas tiveram que recuar ou até mesmo fechar as portas por causa da crise financeira provocada pelo vírus na economia e mercado local.
Para ele as cooperativas podem ajudar o Amapá e o Brasil a sair da crise. Ele lembrou, ainda, que inclusive o Dia de Cooperar deste ano foi voltado para ajudar a arrecadar fundos, alimentos e kits de higiene pessoal e proteção para famílias de vítimas da covid no Amapá.
“Em tempos difíceis como este, alguns empreendimentos precisam se reinventar para sobreviver. Há um recuo na contratação de serviços em todos os segmentos econômicos e as cooperativas também sofrem com isso. Então, incentivados pelo Sescoop, nós promovemos este encontro e trouxemos um especialista para subsidiar os dirigentes de cooperativas a enfrentar e superar esse momento de dificuldade e, aí sim, ajudar economicamente o país e o estado a sair dessa crise econômica, porque têm potencial para isso”, explicou Pureza.
Para Maria Lilian do Livramento, da Cooperativa de Produtores Agroextrativistas do Oeste Amapaense (Coopetral), as entidades cooperadas podem ser um caminho sustentável para ajudar na retomada de postos de trabalho e amenizar os danos causados pela pandemia e ajudar a economia a se reerguer.
“Especialmente as cooperativas agroextrativista têm como manter a sua produção porque o vírus não afetou a produtividade, afetou outros pontos da cadeia, como escoamento e consumo. Mas para isso precisamos estar firmes, fortes e organizados, então, esse auxilio de conhecimento técnico do mercado que está sendo trabalho na palestra é muito valioso para as nossas tomadas de decisão nesse momento”, avaliou a dirigente.