A Cooperativa dos Garimpeiros do Lourenço (Coogal) garantiu na Justiça o retorno das atividades de seus cooperados na área de lavra de ouro localizada no município de Calçoene, a 370 km de Macapá.
A liminar que reverteu a decisão da 8ª Vara do Trabalho de Macapá de dissolução da entidade e a suspensão da atividade de extração de ouro, é do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), Luís Ribeiro.
Atendendo pedido da defesa, feita pelo advogado Fernando Melém, Ribeiro viu grave risco social às centenas de famílias que moram no Lourenço e dependem da movimentação econômica gerada pela atividade de garimpo.
A decisão que tinha sido concedida no dia 16 de dezembro, a pedido do Ministério Público do Trabalho, alegava descumprimento de ordens judiciais relacionadas à saúde e segurança no trabalho. Na ocasião, o juízo em Macapá determinou a suspensão da extração de ouro.
O retorno das atividades, destacou o advogado que defende a Coogal, Fernando Melém, é importante para a economia do distrito do Lourenço, que depende quase totalmente da atividade garimpeira.