O Curso de Cooperativismo do Sistema OCB-AP alcançou todos os 160 vigilantes que estão em postos da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais Autônomos da Área de Segurança do Estado do Amapá (PROSSEG). Desde a segunda-feira (24), cooperados e colaboradores da estão sendo capacitados para compreender mais ainda sobre o cooperativismo como modelo de negócio e a estrutura do empreendimento do qual fazem parte.
Nesta quinta-feira (27) foi formada a última das quatro turmas (dias 24, 25, 26 e 27) que o Sistema OCB-AP disponibilizou para que o participante pudesse se encaixar de acordo com a sua escala de trabalho na Cooperativa.
O treinamento, que ocorreu no auditório da OCB-AP, pelo período da manhã, alcançou, no total, 168 profissionais, 160 cooperados, mais 8 diretores e colaboradores do quadro administrativo.
O curso teve como instrutor o Gerente de Desenvolvimento do SESCOOP-AP, Marcelo Sarmento. Segundo ele uma das maiores dúvidas dos cooperados era sobre o vínculo empregatício em relação à cooperativa.
“Um sócio cooperado precisa entender como funciona a cooperativa. Muitos desses cooperados que participaram do curso ao longo desta semana vêm de empresas participantes de vigilância, onde eram empregados, agora a situação é diferente, eles não são mais empregados e sim cooperado. Então mostramos para eles como funciona a cooperativa, os princípios, os valores, e, assim, eles puderam sanar essas dúvidas”, explicou Sarmento.
O conteúdo trabalhado foi a história do cooperativismo, desde as primeiras cooperativas que surgiram no Brasil, números do setor a nível mundial e de Brasil, os princípios e valores, e a relação do cooperado com o INSS.
Intercooperação
Durante o curso para a última turma, a presidente do Sistema OCB-AP, Maria Nascimento, apresentou presidentes de outras cooperativas e ramos do Amapá, além de membros dos Conselhos Fiscal e de Administração do SESCOOP.
A visita ressaltou mais ainda a ideia de intercooperação – negócios entre cooperativas – que também foi trabalhada no treinamento.
Em rápido diálogo, o presidente da Federação das Cooperativas de Garimpeiros e Mineração do Estado do Amapá (FECOOMI), Francisco Nogueira, explicou que quando as cooperativas do ramo de mineração estiverem com as atividades a pleno vapor no Estado, elas precisarão de serviços de vigilância e segurança armada, por exemplo, para o transporte de metais preciosos.
“Essa rápida visita é para que os cooperados da PROSSEG saibam que juntos, nós somos mais fortes, para que abra o campo de visão deles em relação ao mercado do ramo deles, aqui, no Amapá, nós temos muitas possibilidades, mas precisamos estar preparados para essas oportunidades, daí a importância de estarmos sempre capacitando e atualizando a mão de obra cooperativista”, destacou Maria Nascimento.
A PROSSEG está no mercado amapaense desde agosto de 2021. É a primeira cooperativa do setor de segurança privada do estado.