O Sistema OCB-AP participou na última sexta-feira, 19, com a Federação das Cooperativas Minerais (FECOOMI), ACIA, ACRIAP, APROSOJA e as entidades empresariais e de produtores rurais e extrativistas dos municípios, do movimento AMAPÁ QUE PRODUZ, que acontece desde de 2018, e visa discutir e propor soluções para problemas estruturais que impedem o desenvolvimento do Amapá. As discussões se dão em nível local, pois cada município tem problemas específicos.
No Vale do Jari, por exemplo, a dependência do Projeto JARI e sua crise, além da saída de bancos de fomento da região como o Banco da Amazônia, tem gerado altas taxas de desemprego e com isso a extração ilegal de madeira, e pirataria nos castanhais e açaízais nas reservas extrativistas da população tradicional.
Nesta segunda plenária, no entanto, foi celebrada conquistas como a reforma do setor produtivo das Secretarias do Governo do Estado (SEMA, AMAPÁ TERRAS, RURAP), aprovada na Assembleia Legislativa sob a condução da Comissão de Constituição e Justiça-CCJ, presidida pelo deputado Jesus Pontes, membro do movimento e sancionada pelo governador Waldez Góes, com atuação do vice-governador Jaime Nunes, também membro do movimento.
A partir da demanda do movimento ocorrida no ano de 2018, em plenárias no Oiapoque, Jari e Santana, foi contemplada por exemplo a assistência técnica a mineração pelo RURAP, além das mudanças do IMAP hoje AMAPÁ TERRAS e na SEMA.
A nova estrutura foi apresentada e debatida na plenária pelo deputado Jesus Pontes, conduzida pelo presidente do Sistema OCB-AP, Gilcimar Pureza.
A iniciativa da plenária foi de um requerimento aprovado na Câmara de Vereadores pelo vereador Marcelo Padilha, presidente da FRENCOOP Jari. Estiveram presentes o senhor Francisco Ramalho da ACILAJA, Valdimar Barros da SINDCOM JARI, Jurandir Baena da ACEMDA, Francisco Nogueira da FECOOMI, Jorge Rafel da Fundação Jari, e Lourdes Moraes e Sind Rural.
Houve ainda uma mobilização para garantir a permanência do Banco da Amazônia, que está no município ainda por conta de uma decisão liminar do Dr. João Bosco, da Justiça Federal.
Comerciantes, agricultores, extrativistas, garimpeiros, pescadores, pecuaristas e estudantes seguem mobilizados cientes que o destravamento do setor produtivo promoverá um desenvolvimento permanente no Amapá.